terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Só sei que não sei

Não sou como sou
Nem sei se aquilo que sou
Faz parte do que sei
Sei que não sei o caminho a seguir
Assusta-me as provas que vão surgir
Deixa-me estática o que o futuro pode exigir
Quero ser o que sou
Mas na verdade não sei o que sou
Contudo essa descoberta do que sou e não sou
Deixa-me confusa estática e triste
Uma tristeza que só a minha alma conhece
Pois meu rosto renova-se de sorrisos
Entre o perto da minha alma e azul que tento transparecer
Encontra-se algo frio, triste e pequenino
Algo que talvez chamaria identidade
Mas que identidade é esta?
Que parte de mim é esta?
Custa-me dizer algo que me defina
Pois na verdade sinto-me uma indefinição constante
Costa pensar no trobilhão de emoções que ecoam no meu ser
Dois ver as dicotomias de pensamento
Que passam em flash na minha mente
Dói de mais ter uma vida que não se quer
Porque na verdade a vida é o espelho do que somos
E na verdade o que sou?
E o que quero ser?
E como serei se for como quero?
Porque me sinto louca
Mesmo sabendo que loucura é viver assim
Perto do mundo mas não se sentido dele
O mundo é lindo
Mas o que vejo nele são as trevas
O sol brilha mas gela a minha alma
Sei que a dicotomia do que sinto me consome
Mas não sei como apagar sua chama que flameja

Um comentário:

Joanna disse...

eu sei o que tu queres ser. queres ser feliz!